O Oscar 2025 já está quase aí! Mas a temporada hollywoodiana de premiações ainda tem muito pra mostrar. Em pleno andamento, essa fase do ano levanta uma questão recorrente: até que ponto as escolhas dos críticos influenciam os resultados da Academia (corporação formada por profissionais de cinema)? Análises históricas revelam que a convergência entre os premiados em circuitos críticos e o Oscar não é tão frequente quanto parece. Siga o fio e saiba mais!
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Por exemplo, em 2024, o Prêmio da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos EUA laureou Vidas Passadas como melhor filme do ano. Já o Oscar reconheceu Oppenheimer como projeto preferido. O mesmo aconteceu em 2023, quando a entidade composta por críticos premiou Tár, e a Academia preferiu Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo. Essas discrepâncias reforçam a ideia de que os prêmios críticos funcionam mais como termômetro de qualidade do que como previsão de resultados.
Vale destacar também outras agremiações, como o National Board of Review e o Critics Choice Awards, que também desempenham papel relevante nesse contexto. Em muitos casos, os vencedores desses eventos chegam ao Oscar com maior visibilidade, embora não necessariamente levem a estatueta dourada.
Por exemplo, o complexo argumento de Fé Corrompida venceu o Critics Choice de Melhor Roteiro Original em 2018, mas perdeu o Oscar para o script, reconhecidamente mais ingênuo, de Green Book: O Guia. Já O Irlandês, vencedor do National Board of Review de 2019, viu Parasita levar o prêmio máximo da Academia no mesmo ano. Por outro lado, Argo e 12 Anos de Escravidão foram exemplos de filmes que alinharam vitórias nesses prêmios e no Oscar, consolidando-se como favoritos.
A diversidade de opiniões entre os grupos críticos e os membros da Academia também é um fator determinante. Enquanto os críticos tendem a valorizar abordagens um tanto mais artísticas, ou inovadoras, a Academia historicamente favorece produções que equilibrem qualidade técnica e apelo popular. Essa distinção explica por que, por exemplo, apostas como Crash: No Limite (2005) e Green Book: O Guia (2018) dominaram o Oscar, apesar de não serem – nem de longe! – favoritos nos circuitos críticos.
Ainda assim, é inegável que os prêmios críticos ajudam a moldar as campanhas dos estúdios e distribuidoras. Vitórias em eventos respeitados, como o Prêmio da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos EUA, são frequentemente usadas como argumentos promocionais em materiais publicitários, influenciando o voto dos membros da Academia.
Além disso, essas premiações têm o poder de impulsionar produções menores, garantindo-lhes maior espaço na conversação midiática. Portanto, mais do que prever vencedores, esses eventos ajudam a definir o que é considerado cinema de excelência, servindo como um contraponto crítico às escolhas da Academia.
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