Dez anos atrás, acreditava-se que a saga Pânico estava definitivamente encerrada após os números fracos de Pânico 4 (2011) e a morte do diretor Wes Craven. Mero engano: os estúdios Paramount e Spyglass conseguiram ressuscitar a franquia slasher adolescente através de um quinto episódio nostálgico e referencial, citando as produções anterior para rir tanto dos sucessos quanto dos fracassos conquistados no percurso.
Até agora, Pânico (2022) arrecadou US$ 107 milhões mundialmente, a partir do orçamento modesto de US$ 24 milhões. Ainda há potencial para crescimento, visto que o filme permanece em segundo lugar das bilheterias norte-americanas. O faturamento de 20 dias em cartaz já ultrapassa a bilheteria completa do quarto filme, que amargou US$ 97 milhões pelo mundo. Assim, não surpreende que os criadores tenham aprovado a realização do sexto capítulo.
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Por enquanto, é incerto como se chamará a nova produção: Pânico 6? Pânico 2, aproveitando a ideia de reinício do projeto lançado este ano? De todo modo, a equipe criativa foi mantida: Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett serão os diretores novamente, com um roteiro de James Vanderbilt e Guy Busick. Kevin Williamson, criador da franquia, seguirá na produção executiva.
“Estamos profundamente agradecidos aos fãs pelo mundo inteiro por receberem com tanto entusiasmo o nosso filme. Mal podemos esperar para que os espectadores vejam o que estamos preparando para a família Woodsboro”, declararam os estúdios num comunicado conjunto.
Segundo a crítica do Papo de Cinema, “Pânico multiplica as menções à trilogia original, à guinada do quarto filme, aos momentos célebres de Sidney Prescott (Neve Campbell), Gale Riley (Courteney Cox) e Dewey Riley (David Arquette). No entanto, o projeto se encerra em si próprio, em círculo (ou espiral)”. Leia na íntegra o texto de Bruno Carmelo e escute abaixo à edição do nosso podcast sobre o filme.