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Paul Morrissey, ícone do cinema underground norte-americano, morre aos 86 anos

Publicado por
Marcelo Müller

Paul Morrissey, um dos principais nomes do cinema underground norte-americano, morreu nesta terça-feira, 29, aos 86 anos de idade, vítima do agravamento de um quadro de pneumonia. Nascido no seio de uma família católica irlandesa, ele se formou em literatura na Jesuit Fordham University, no Bronx, Nova Iorque. Contratado como assistente social no início dos anos 1960, ele começou a dirigir curtas-metragens ainda em sua estadia na universidade. Na mesma década, Paul começaria a parceria que definiria a sua carreira,

Paul Morrissey conheceu o multiartista Andy Warhol em 1965. Warhol pediu a ele ideias sobre experimentos cinematográficos que estavam em estágio inicial de desenvolvimento. Morrissey assinou um contrato de gestão com Warhol, sendo colocado no comando de todas as operações do estúdio Warhol (com exceção das vendas de obras de arte), logo dirigindo os filmes produzidos por seu novo parceiro.

Morrissey e Andy Warhol em 1971. Foto/divulgação

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PAUL MORRISSEY: OS FILMES

Paul Morrissey dirigiu verdadeiros manifestos undergrounds em forma de cinema tais como Flesh (1968), Trash (1970) e Heat (1972) e também alguns projetos de natureza mais comercial, tais como Carne para Frankenstein (1973) e Sangue para Drácula (1974). Ele encerrou a sua parceria com Andy Warhol em 1975, sobretudo depois que o multiartistas decidiu não mais dar tanta atenção ao cinema.

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Paul Morrissey passou então a buscar financiamento para seus projetos futuros, se mantendo à margem do sistema de estúdios de Hollywood, trabalhando com equipes jovens e elenco praticamente iniciante. Desse período se destacam O Cão dos Baskervilles (1978), O Filho da Máfia (1988) e News From Nowhere (2010).

Flesh, de Paul-Morrissey

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.