Trazendo maior profundidade e beleza para a animação, Miyazaki foi fundamental para o desenvolvimento do gênero em todo o mundo. Em 2014, recebeu um Oscar Honorário pelo seu impacto a sétima arte, sendo o segundo cineasta japonês a receber este prêmio – o primeiro foi para Akira Kurosawa, em 1990. Em suas obras é recorrentemente retratada a relação entre os seres humanos, a natureza e a tecnologia. Fugindo do maniqueísmo tradicional das animações, o diretor trouxe em vários de seus filmes personagens femininas fortes, emblemáticas e multidimensionais.
Nausicaä do Vale do Vento (1984) conta a história da guerreira e princesa Nausicaä. A humanidade luta para sobreviver num tempo de ruínas, divido em pequenas populações e impérios, mil anos após os 7 Dias de Fogo, evento que destruiu a civilização. Isolados uns dos outros pelo Mar da Corrupção e uma floresta tóxica com planetas e insetos gigantes, Nausicaä tenta compreender melhor estes locais nocivos aos humanos, ao mesmo tempo que tenta salvar seu povo dos reinos vizinhos.
Em Meu Amigo Totoro (1988) a trama conta a história de Mei, uma jovem que encontra uma pequena passagem em seu quintal, que a leva à um lendário espírito da floresta, conhecido como Totoro. Sua mãe está no hospital, e seu pai, divide o tempo entre dar aulas na faculdade e cuidar de sua mulher doente. Quando Mei, tenta visitar a mãe por conta própria, se perde na floresta, e só o grande Totoro, pode ajudar a menina a achar o caminho de volta para casa.
E em Princesa Mononoke (1997) conta a aventura de Ashitaka. A aldeia onde ela vive é invadida por um demônio, e quem resolve enfrentá-lo é o corajoso príncipe do local. Ao lutar e vencer o monstro, acaba ficando com o braço ferido e é contaminando por uma maldição. Sendo a última esperança, Ashitaka embarca em uma jornada em busca pela cura. Enfrentando animais fantásticos, princesas amaldiçoadas e os mistérios da natureza.
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(Fonte: Sala Redenção)