A partir de hoje, 27 de outubro, a Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar), em Porto Alegre, apresenta a mostra Era uma Vez a RKO, com clássicos e raridades da lendária produtora e distribuidora de filmes norte-americana, incluindo obras de cineastas como Howard Hawks, Allan Dwan, John Ford, Jacques Tourneur, Nicholas Ray, Ida Lupino, Leo McCarey, George Cukor, Otto Preminger, Orson Welles e Fritz Lang, entre outros.
Um dos destaques da mostra será a Maratona Val Lewton, no dia 1º de novembro, o domingo entre o dia das bruxas e a data dos mortos, com cinco filmes do ciclo de horror produzido por Lewton para a RKO: Sangue de Pantera (1942), O Homem-Leopardo (1943) e A Morta-Viva (1943), de Jacques Tourneur, A Sétima Vítima (1943), de Mark Robson, e A Maldição do Sangue da Pantera (1944), de Gunther von Fritsch e Robert Wise.
O primeiro marco cinematográfico da produtora aconteceu em 1931, com o faroeste Cimarron, de Wesley Ruggles, vencedor do Oscar de Melhor Filme. As ideias grandiosas de Selznick, no entanto, levam a RKO a enormes prejuízos em seu período inicial. É nesse momento que Merian C. Cooper toma conta da produção, privilegiando produções baratas e inventivas. O resultado é um dos marcos do cinema hollywoodiano: King Kong, de 1933, dirigido por Ernest B. Schoedsack e pelo próprio Cooper. Já década de 1930, não havia em Hollywood uma produtora com uma variedade tão grande de gêneros quanto a RKO. No início dos anos 1940, a RKO deu ao mundo uma das maiores obras-primas do cinema: Cidadão Kane (1941), estreia de Orson Welles, outro filme que deu prejuízo à produtora. Precisando de dinheiro, a RKO dedicou-se nos anos seguintes aos filmes de baixíssimo orçamento. É dessa época o revolucionário ciclo de filmes de horror e suspense produzidos por Lewton.
No final dos anos 1940, quando a RKO investia bastante na distribuição,lançou clássicos de outros estúdios como A Felicidade Não se Compra (1946) e Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946), um período turbulento inicia quando o milionário Howard Hughes compra parte majoritária da produtora. Nos anos 1950, a produção da RKO diminuía consideravelmente enquanto as dívidas aumentavam. Mesmo assim, grandes obras foram realizadas em diversos gêneros, como Estradas do Inferno, de Josef Von Sterneberg, lançado em 1957, o ano em que a RKO interrompeu a produção de filmes.
(Fonte: Sala P.F. Gastal)
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