A mostra também apresentará os seguintes títulos: Barroco (1976), As Irmãs Bronte (1979), Rendez-vous (1985), O Local do Crime (1986), Rosas Selvagens (1994), Os Ladrões (1996) e As Testemunhas (2007). Na quarta-feira (20 de maio), após a sessão de As Testemunhas, acontecerá um debate com o crítico e pesquisador Luiz Carlos Oliveira Jr, autor do livro A Mise En Scène no Cinema: do Clássico ao Cinema de Fluxo.
Téchiné faz parte de uma geração de cineastas que se lança na profissão num momento em que a Nouvelle Vague, maior movimento cinematográfico surgido na França do pós-guerra, já havia atingido certo esgotamento e se desmembrado em diversas subtendências. A partir dos anos 1970, ele trouxe um novo fôlego ao cinema jovem francês que, alguns anos antes, já havia ganhado o reforço de uma geração que trouxe à cena nomes cruciais como Maurice Pialat, Philippe Garrel e Jean Eustache. Hoje, mais de quarenta anos depois de sua estreia, Téchiné é um dos mais reconhecidos cineastas franceses ainda em atividade, acumulando em sua carreira mais de duas dezenas de longas-metragens.
O evento propõe colocar em perspectiva toda a carreira de André Téchiné sob a forma de uma homenagem, focando principalmente em filmes menos recentes. Serão exibidos sobretudo longas das décadas de 1970 e 1980, certamente pontos altos da carreira do diretor e que são menos óbvios para o público brasileiro.
(Fonte: Sala P.F. Gastal)