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Prêmios Goya 2021 :: Las Niñas é o grande vencedor

Publicado por
Bruno Carmelo

Os prêmios Goya, principal recompensa do cinema espanhol, anunciaram os seus vencedores da cerimônia 2021. O principal vencedor foi o drama Las Niñas, história de uma garota criada numa escola de freiras, onde descobre as mentiras do mundo adulto. A produção venceu quatro troféus: melhor filme, melhor direção de cineasta estreante (Pilar Palomero), melhor roteiro original e melhor direção de fotografia. Esta foi a primeira vez na história do Goya em que uma mulher (Daniela Cajías) venceu o troféu na categoria de direção de fotografia.

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Las Niñas

 

O líder em indicações, Adú, venceu quatro das quatorze categorias em que tinha sido indicado: melhor direção, melhor ator revelação, melhor design de produção e melhor som. Na categoria de melhor filme europeu, o vencedor foi o drama Meu Pai, estrelado por Anthony Hopkins e Olivia Colman. Confira a lista completa de premiados:

 

Melhor filme: Las Niñas
Melhor direção: Salvador Calvo, por Adú
Melhor direção de cineasta estreante: Pilar Palomero, Las Niñas
Melhor roteiro original: Pilar Palomero, Las Niñas
Melhor roteiro adaptado: David Pérez Sañudo e Marina Parés Pulido, por Ane
Melhor atriz: Patricia López Arnaiz, por Ane
Melhor ator: Mario Casas, por No Matarás
Melhor atriz coadjuvante: Nathalie Poza, por La Boda de Rosa
Melhor ator coadjuvante: Alberto San Juan, por Sentimental
Melhor atriz revelação: Jone Laspiur, por Ane
Melhor ator revelação: Adam Nourou, por Adú
Melhor design de produção: Ana Parra e Luis Fernández Lago, por Adú
Melhor direção de fotografia: Daniela Cajías, por Las Niñas
Melhor edição: Sergio Jiménez, por O Ano do Descobrimento
Melhor direção de arte: Mikel Serrano, por Akelarre
Melhor figurino: Nerea Torrijos, por Akelarre
Melhor penteado e maquiagem: Beata Wotjowicz e Ricardo Molina, por Akelarre
Melhor som: Eduardo Esquide, Jamaica Ruíz García, Juan Ferro e Nicolas de Poulpiquet, por Adú
Melhores efeitos visuais: Mariano García Marty e Ana Rubio, por Akelarre
Melhor trilha sonora: Aránzazu Calleja e Maite Arroitajauregi, por Akelarre
Melhor canção original: Que No, Que No, de María Rozalén, em La Boda de Rosa
Melhor animação: Turu, the Wacky Hen, de Eduardo Gondell e Víctor Monigote
Melhor documentário: O Ano do Descobrimento, de Luis López Carrasco
Melhor filme ibero-americano: El Olvido que Seremos, de Fernando Trueba (Colômbia)
Melhor filme europeu: Meu Pai, de Florian Zeller
Melhor curta-metragem em live action: A La Cara, de Javier Marco
Melhor curta-metragem documentário: Biografía del Cadáver de una Mujer, de Mabel Lozano
Melhor curta-metragem de animação: Blue & Malone: Casos Imposibles, de Abraham López Guerrero
Goya honorário: Angela Molina

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.

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