Produtoras e entidades do audiovisual brasileiro estão trabalhando numa cartilha contra o assédio sexual na indústria, com lançamento previsto para o período entre o fim de agosto e começo de setembro. Entre as responsáveis estão produtoras como a O2, Conspiração e organizações como Associação Brasileira da Produção e de Obras Audiovisuais, além de sindicatos do setor. O manifesto é baseado em três propostas, confira abaixo:
- Prevenção: realização de eventos para a conscientização sobre o tema.
- Intervenção: assim que uma nova produção começar, alguém será designado para ficar responsável por receber possíveis denúncias. Assim, se estabelece uma ouvidoria com o intuito de apurar os casos.
- Proteção: por meio de vias legais, garantir a punição aos assediadores.
O documento de transparência surge mais de um ano após a denúncia de assédio sexual contra o ator José Mayer abalar a Rede Globo e engajar famosas e anônimas em uma campanha que movimentou a internet brasileira. Produtoras e entidades do audiovisual no país se preparam para lançar a campanha na esteira de iniciativas hollywoodianas, como o #MeToo e a Time’s Up.
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