A pandemia do Covid-19 apresentou um desafio enorme, não apenas quanto à estrutura de saúde para lidar com os efeitos da contaminação global. As economias dos países também sofreram diante dos protocolos de distanciamento impostos pela altíssima capacidade de disseminação do novo coronavírus. Foram meses de salas de cinema completamente inviabilizadas. De acordo com uma pesquisa anual da empresa norte-americana PricewaterhouseCoopers, as perdas do setor de exibição cinematográfica devem chegar à casa de 66% em relação à arrecadação de 2019, “já que muitas telas são forçadas a fechar e os principais lançamentos de Hollywood estão atrasados”. No ano passado, houve um aumento de 3,6% de receitas globais em relação a 2018, num montante que chegou a US$ 45,1 bilhões. Estima-se que em 2020 esse acumulado não ultrapasse US$ 15, 5 bilhões.
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A PricewaterhouseCooper avaliou que “todo ecossistema do cinema está dramaticamente afetado (….), em 2020 teremos a queda mais acentuada na receita global de entretenimento e mídia em 21 anos de história desta pesquisa”. Vale lembra que no Brasil, a despeito dos números ainda altos de contaminação e mortes, já existe um movimento para a reabertura das salas de cinema, bem como de teatros e outros espaços culturais ainda fechados. Discutimos sobre esse assunto polêmico na mais nova edição do nosso Podcast. Para quem se interessar pelo debate, inclusive para entender um pouco sobre os protocolos empregados pelos exibidores, basta clicar no player abaixo.