Os exibidores cinematográficos foram (ainda estão sendo) bastante afetados pela pandemia da Covid-19. Primeiro, obviamente pela impossibilidade durante muito tempo de abrir suas portas em virtude da necessidade urgente de distanciamento social. Segundo, pela iniciativa de alguns produtores de privilegiar o streaming e com isso colocar em xeque a exibição tradicional. Mas, de acordo com uma projeção feita pela empresa norte-americana Gower Street Analytics, o atual momento de recrudescimento da pandemia por conta da vacinação – embora a variante Delta seja uma preocupação global – pode significar uma recuperação significativa para o setor. Até o fim de agosto as bilheterias mundiais somaram US$ 12 bilhões e as perspectivas animadoras são de que até o fim do ano esse montante chegue a US$ 20,2 bilhões. O número representaria uma recuperação de 68% com relação ao ano passado. Em 2020, o valor total de arrecadação foi de US$ 12 bilhões.
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A empresa também fez uma projeção por regiões, levando ainda em consideração que a China e a América do Norte continuam brigando para saber qual delas é o maior mercado de cinema do mundo. Por quanto, a América do Norte soma US$ 5,22 bilhões e a China (sozinha) chegou aos US$ 5,13 bilhões. As perspectivas apontam que até o fim do ano a China possa retomar o primeiro lugar e ser o maior mercado de cinema do mundo pelo segundo ano consecutivo. A Gower Street Analytics projeta que a Europa chegará aos US$ 4,3 bilhões de arrecadação, a África e o Oriente Médio a US$ 3,85 bilhões e a América Latina a US$ 900 milhões.