As críticas de Rambo: Até o Fim (2019) não têm sido nada favoráveis. Aqui mesmo, no Papo de Cinema, nosso editor Marcelo Müller define o filme como “Moralista e simplório, com uma narrativa sem tonalidades que reafirma chavões perigosos”. Pouca gente tem defendido a violência exacerbada e geralmente sem propósito de John Rambo contra mexicanos desenhados apenas como caricaturas de maldade. Mas, se tem alguém que está verdadeiramente “pistola” com o longa é o romancista norte-americano David Morrel, nada menos do que o criador do personagem veterano do Vietnã e que, por conseguinte, permitiu o nascimento dessa franquia do exército de um homem só.
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Em sua conta pessoal do Twitter, o escritor tornou público seu descontentamento, escrevendo: “Concordo com as críticas a Rambo: Até o Fim. O filme é uma bagunça. Estou envergonhado de ter meu nome associado a ele”. Depois, procurado pela revista Newsweek, ele elaborou melhor sua sensação em relação à produção: “Me senti degradado ao sair do cinema. Esse novo filme não tem alma. Me senti menos humano por ter assistido a isso. Ele (o filme) carrega uma mensagem infeliz, especialmente para os dias de hoje”.