Abalos à vista na indústria norte-americana do entretenimento. A repórter norueguesa Kjersti Flaa acusou a Associação de Imprensa estrangeira de Hollywood, entidade que entre outras coisas promove o Globo de Ouro, de ser fundamentada numa “cultura da corrupção”, alegando que a mesma opera ilegalmente como um cartel que viola as leis norte-americanas antitruste. De acordo com o processo, Flaa, que teve repetidas vezes rejeitadas as suas solicitações de filiação à HFPA, afirma que a organização aproveita a influência obtida na indústria para monopolizar na cobertura de Hollywood em vários países. “A HFPA está tão focada em proteger a sua posição de monopólio e os tantos benefícios isentos de impostos, que ela adotou disposições estatutárias que excluem da associação todos os candidatos qualificados objetivamente que possam competir com um membro existente”, consta dos autos.
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Kjersti Flaa trabalha como correspondente em Hollywood para vários canais de vídeo da Escandinávia. O jornalista acusa nominalmente Aud Berggren Morisse e Tina Johnk Christensen, dois membros da entidade, de fazerem campanha ostensiva contra sua admissão por medo dela ganhar espaço profissional, isso mesmo após a postulante ter supostamente concordado, em caráter condicional, a limitar-se para não afetar os prévios contratos dos veteranos no mesmo território. A Associação de Imprensa estrangeira de Hollywood respondeu à Variety sobre o caso, falando que não ser curvará às intimidações, alegando que a reclamante está claramente empreendendo uma campanha de difamação diante de protocolos básicos e transparentes da entidade. É treta que fala, né?