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Repórter que cobriu o caso de Tonya Harding chama “Eu, Tonya” de fantasioso

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O repórter JE Vader fez severas reprimendas à forma como o filme Eu, Tonya retrata a trajetória da patinadora Tonya Harding. “Foi doloroso pagar o ingresso sabendo que boa parte do dinheiro iria para uma criminosa não arrependida, e o quanto isso (dinheiro) significa para ela”. O longa-metragem de Craig Gillespie, indicado a três Oscars, Melhor Atriz (Margot Robbie), Atriz Coadjuvante (Allison Janney) e Montagem, trouxe à tona novamente a imagem de Tonya Harding. A ótica é que desagradou o jornalista, por apresentar a personagem como uma vítima de constantes maus tratos.

Harding mudou sua história repetidamente nos últimos 24 anos, sempre  se colocando como vítima enquanto os demais são horríveis. Esse filme fantasioso é o sonho de Harding tornado realidade. “, continuou Vader.

Vader, ainda apontando o que seriam imprecisões no filme, diz que os planos contra a também patinadora Nancy Kerrigan incluíam “matar ou cortar seu tendão de Aquiles”. O jornalista diz que a volta do interesse por Tonya está alinhada com os tempos atuais: “Vivemos num mundo em que as pessoas tiram selfies com OJ Simpson e Mike Tyson; onde as vacinas são ditas prejudiciais às crianças e o aquecimento global é tratado como engano. Por que, diante disso, Tonya Harding não deveria ser um novo herói popular?”.

Eu, Tonya tem estreia prevista para o dia 15 de fevereiro.

 

(Fonte: Redação PdC)

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