A documentação mostrada no filme refere-se, especificamente, à prisão de quatro pessoas, todas barbaramente torturadas. Nele, os dois únicos sobreviventes desse grupo se deparam, pela primeira vez, com documentos e fotografias relativos a esses acontecimentos. Antônio Roberto Espinosa, na época comandante da organização VAR-Palmares, conta como foi sua prisão ao lado de Maria Auxiliadora Lara Barcellos e Chael Schreier, e testemunha sobre o assassinato de Schreier. Reinaldo Guarany, do grupo tático armado ALN, relembra sua saída do território nacional em 13 de janeiro de 1971, em troca da vida do embaixador suíço Giovanni Bucher; a vida no exílio, sem documentos, e o suicídio de Maria Auxiliadora Lara Barcellos, com quem vivia na época em Berlim.
Outra boa notícia divulgada recentemente é que Retratos de Identificação será exibido também na 10ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, em Minas Gerais. A sessão será no dia 21 de junho, às 20h, no Cine Vila Rica, e será seguido por um bate-papo da diretora com o público presente. A entrada é franca.
(Fonte: F&M Procultura Assessoria de Imprensa)