A mostra se propõe a resgatar o lado intérprete de um dos mais importantes artistas do século XX. Sinatra (1915-1998) entrou para a história como um dos maiores intérpretes de todos os tempo, mas, além disso, o cantor também teve performances memoráveis como ator, chegando a ser indicado ao Oscar de Melhor Ator pelo filme O Homem do Braço de Ouro (1955), que será exibido dia 22. Ele, aliás, já havia recebido o maior prêmio do cinema mundial, mas como Ator Coadjuvante, por sua participação no clássico A Um Passo da Eternidade (1953), além de ter ganho um troféu honorário pelo curta musical The House I Live In (1945).
Antes mesmo do show no Maracanã, Sinatra já tinha uma forte ligação com o Brasil. Ele se tornou o embaixador da bossa nova no mundo, quando levou Tom Jobim para os Estados Unidos na década de 1960 e gravou um disco inteiro com o maestro brasileiro, popularizando o gênero ao redor do planeta. Além do cantor ser uma referência para diferentes gerações, a sua força e alcance, também em camadas mais populares do público brasileiro, ficaram registradas inclusive em episódios marcantes do cinema nacional. Numa cena emblemática de Edifício Master (2002), do premiado cineasta Eduardo Coutinho, um morador do prédio que é tema do filme canta My Way e demonstra a importância da gravação para classes e nacionalidades diversas. Por esse motivo também serão exibidos dois filmes com Dick Farney, versão Sinatra do cinema brasileiro, Carnaval Atlântica (1952) e Somos Dois (1950).
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(Fonte: Mais e Melhores Produções Artísticas)