Entre os dias 8 e 18 de julho, o Rio Festival de Cinema LGBTQIA+ celebra sua décima edição com um festival inteiramente online e gratuito. No total, serão exibidos 81 filmes, sendo 11 longas-metragens, 2 médias-metragens e 68 curtas-metragens. O Brasil tem a maioria de títulos selecionados, embora a seleção também conte com filmes dos Estados Unidos, Canadá, França, Argentina e Espanha, entre outros.
Na programação de longas-metragens, o destaque fica por conta de três ótimos documentários brasileiros: Para Onde Voam as Feiticeiras (2020), de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, que retratam a diversidade sexual e de gênero no centro de São Paulo; Mães do Derick (2020), história de um garoto criado por um coletivo de mulheres, e Limiar (2020), de Coraci Ruiz, retrato de uma família lidando com uma infância transexual.
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Entre os curtas-metragens, o festival traz uma dupla de excelentes títulos que já passaram por diversos festivais juntos: Inabitável (2020), de Matheus Farias e Enock Carvalho, trazendo uma leitura da transexualidade pelas ferramentas da ficção científica, e Inabitáveis (2020), de Anderson Bardot, que busca as relações entre a dança e a liberdade dos corpos LGBTQIA+. O divertido e multicolorido Os Últimos Românticos do Mundo (2020), de Henrique Arruda, também integra a seleção, trazendo uma história de amor apocalíptica repleta de músicas dos anos 1980.
Além das sessões de filmes, sempre ao vivo pelo Instagram @riolgbtqia, o evento promove lives com os realizadores e palestras sobre temas como “Histórias infantis LGBTQIA+”, “Intersexos no cinema”, “Animação LGBTQIA+”, “Cinema LGBTQIA+ no Brasil e em Portugal” e “Criação independente de séries digitais LGBTQIA+”.
