O cineasta Robert Eggers foi rapidamente alçado à fama depois dos impressionantes A Bruxa (2015) e O Farol (2019), tornando-se um dos queridinhos dos fãs de terror. As fragilidades de seu terceiro longa, O Homem do Norte (2022), foram condescendentemente colocados mais na conta das brigas com o estúdio do que necessariamente lidas como acidentes de percurso – mesmo que o filme seja ainda muito bom. Já Nosferatu (2024) o colocou ainda mais em evidência, para o bem e para o mal. Especialmente os seus detratores estão ávidos nas redes sociais criticando e até mesmo ridicularizando essa nova versão baseada num clássico do Expressionismo Alemão.
De toda forma, Robert Eggers continua sendo um ativo valioso para os estúdios. Até mesmo porque, apensar das críticas negativas, o seu mais recente filme já arrecadou quase US$ 200 milhões nas bilheterias mundiais e foi indicado a quatro Oscar (Design de Produção, Fotografia, Maquiagem/Cabelos e Figurino). E ele não terá muito descanso nos próximos anos porque foi recentemente confirmado como diretor de um filme de lobisomem e da sequência de uma fantasia estrelada por David Bowie.
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Robert Eggers anunciou recentemente que seu próximo filme será Werwulf, história de lobisomem produzida pela mesma empresa de Nosferatu. Por enquanto não há muitas informações a respeito da novidade, apenas que ela está sendo escrita pelo diretor e por Sjón, poeta islandês que colaborou com ele no roteiro de O Homem do Norte, e que até há uma previsão de estreia: dezembro de 2026. A trama se passa na Inglaterra do século 13 e, inicialmente, o cineasta mudou de ideia sobre filmar em preto e branco e fará um filme colorido.
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Robert Eggers também está comprometido com a sequência de Labirinto: A Magia do Tempo (1986), filme estrelado por David Bowie e Jennifer Connelly, indicado ao Bafta, no qual uma garota egoísta deseja que o seu irmão pequeno desapareça, ao que é ouvida pelo Rei dos Duendes, que sequestra e leva o caçula para o centro de uma labirinto mágico. Agora a menina terá 13 horas para resgatar o pequeno antes que o seu desejo se torne realidade. O roteiro também será escrito em parceria com Sjón. Ainda não há detalhes a respeito do teor da sequência, mas é praticamente certo que ela não será ambientada na realidade. Isso porque Eggers disse recentemente que não se interessa por histórias passadas em nossa contemporaneidade.
“A ideia de ter que fotografar um carro me deixa doente. E a ideia de fotografar um celular é apenas a morte. E para fazer uma história contemporânea você tem que fotografar um celular — é assim que a vida é — então não (…) Eu poderia ir potencialmente chegar até 1950, mas antes da Segunda Guerra Mundial é mais convidativo para minha imaginação”.
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