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De que maneira o nosso país conservador acolheu figuras LGBTQI como Rogéria, a “travesti da família brasileira”? O retrato dos costumes e da relação da sociedade com novas formas de sexualidade e gênero pode ser vista em Rogéria: Senhor Astolfo Barroso Pinto (2018), documentário que chega aos cinemas dia 31 de outubro, pela Pagu Pictures.

O filme dirigido por Pedro Gui, selecionado no Festival do Rio e no Mix Brasil, investiga a trajetória pessoal e artística de Rogéria, desde quando trabalhava como maquiadora de celebridades até a construção de sua identidade feminina e sua carreira de cantora e atriz, abrindo portas para muitas outras travestis, transexuais e performistas no Brasil.

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O documentário combina materiais de arquivo e entrevistas com nomes do peso de Bibi Ferreira, Betty Faria, Jane Di Castro e Nany People, além de dramatizações da carreira da atriz, interpretada por quatro pessoas diferentes.

O novo trailer destaca passagens marcantes da vida da protagonista, a exemplo do grave acidente que lhe feriu a cabeça. Em paralelo, mostra diversos entrevistados sintetizando a relação entre Astolfo e Rogéria. Quem melhor define o encontro de ambos, neste vídeo, é a própria artista: “Rogéria é a cereja do bolo do Astolfo”.

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