Em maio de 2018, Roman Polanski foi expulso do quadro de membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável, entre outras atividades, por entregar anualmente o Oscar. O cineasta polonês resolveu acionar a entidade judicialmente, exigindo readmissão imediata. De acordo com o artista, não foram seguidos os protocolos devidos à sua expulsão, que ocorreu em meio à repercussão de movimentos como o #MeToo, que visam coibir qualquer forma de abuso e/ou assédio na indústria norte-americana de entretenimento. Polanski confessou ter feito sexo com uma menina de 13 anos, em 1977, numa sessão de fotos regada a champanhe e drogas. Na ocasião, depois de alguns dias encarcerado, ele fugiu dos Estados Unidos e, desde então, não retornou ao país.
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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas respondeu publicamente à ação movida pelo cineasta: “Os procedimentos tomados para expulsar o Sr. Polanski foram justos e razoáveis. A Academia defende sua decisão como apropriada”, disse um porta-voz da entidade. Polanski alega que a falta de novas evidências, ou seja, a decisão embasada num acontecimento que tem mais de 40 anos, não justifica a sua expulsão da Academia. Ele pede, como reparação, a imediata revogação da decisão e o pagamento das custas processuais.
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