Ryan Gosling e Chris Evans são escalados para o filme mais caro da história da Netflix

Chris Evans acaba de se despedir de seu papel na saga Vingadores, mas ele já está pronto para participar de uma nova franquia multimilionária, sob direção dos irmãos Joe Russo e Anthony Russo – os mesmos de Vingadores: Ultimato (2019) e Capitão América: Guerra Civil (2016). Trata-se de The Gray Man, adaptado dos livros de mesmo nome.

O protagonista, no entanto, será Ryan Gosling, no papel de um assassino extremamente qualificado que passa a ser caçado ao redor do mundo por Lloyd Hansen (Evans), um antigo assassino que integrou a CIA. A intenção é criar uma nova franquia, comparada a James Bond. O primeiro filme, produzido pela Netflix, está orçado em US$200 milhões, o que representa a produção original mais cara da história da empresa.

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Recentemente, a Netflix tinha decidido abandonar uma série de produções caras, após os números modestos de Operação Fronteira (2019) e outras apostas da empresa. No entanto, a concepção de filmes originais foi reformulada, e desde Esquadrão 6 (2019), Resgate (2020) e The Old Guard (2020), os números voltaram a crescer. Além disso, a pandemia de coronavírus trouxe 10 milhões de novos assinantes à plataforma, possibilitando apostas mais ousadas.

“Este filme traz um duelo de gigantes entre dois grandes atores que representam duas versões diferentes da CIA: o que ela é, e o que pode ser. Para os fãs de Capitão América: O Soldado Invernal (2014), este projeto nos traz a um território mais próximo do mundo real”, explicou Anthony Russo ao Deadline. “A intenção é sermos competitivos com qualquer lançamento nos cinemas, e a habilidade de fazer isso com Gosling e Evans representa um sonho para nós. A ideia é criar uma franquia e expandir este universo, com Ryan no centro da trama”, completa Joe Russo.

Os irmãos Russo acabam de trabalhar com a Netflix em Resgate, cuidando da produção e do roteiro. O filme estrelado por Chris Hemsworth também se tornará uma franquia, visto que Resgate 2 está sendo desenvolvido neste momento.

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Bruno Carmelo

Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.

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