Atividade Paranormal (2007) é o típico case de sucesso, daquele que todo o produtor busca incessantemente pelo altíssimo fator custo/benefício: com orçamento de cerca de US$ 15 mil, ele arrecadou quase US$ 200 milhões em bilheterias mundo afora. Claro que um êxito desse tamanho chamou a atenção dos executivos e propiciou a construção de uma verdadeira saga que, até o momento, contou com sete sequências. Mas, verdade seja dita, a qualidade das produções foi decaindo com o tempo, não é mesmo? Há quem diga que o segundo longa-metragem da franquia já fazia parte do puro suco do oportunismo. O último exemplar dessa história com quase duas décadas foi Atividade Paranormal: Ente Próximo (2022), aquilo que não se pode considerar um sucesso de público e crítica. E Jason Blum, produtor dos filmes, tanto sabe do fracasso e de certo esgotamento da fórmula que anunciou numa recente entrevista à revista norte-americana Variety que é chegado o momento do adeus: “Já foi o suficiente. O último filme da saga Atividade Paranormal foi realmente terrível (…) com algumas coisas você tem a sensação de que é a hora de terminar. Claro, voltaria atrás se um diretor que eu amo, como Scott Derrickson , dissesse: ‘Tenho uma ótima ideia para um filme de Atividade Paranormal. Mas não é algo que eu queira fazer no momento”.
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Como a gente conhece o funcionamento de Hollywood, é provável que esse “fim” seja um hiato, até que justamente alguém venham com uma ideia “brilhante” para um revival, como aconteceu recentemente com a saga Jogos Mortais (se bem que a novidade não deu muito certo neste caso, não é?). E você, o que acha dessa decisão de interromper a continuidade da saga Atividade Paranormal? Utilize a caixa de comentários e deixe a sua opinião sobre o assunto.
