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Você pensa que treta e denúncias graves entre celebridades atingem somente os vivos? Nesta semana foi lançado nos Estados Unidos o livro Little Sister, de Lana Wood, grande parte sobre a sua irmã, a falecida atriz Natalie Wood. E num dos mais polêmicos capítulos, Lana afirma que Natalie foi abusada sexualmente na adolescência pelo ator Kirk Douglas, então uma das figuras mais poderosas de Hollywood. O caso teria acontecido em 1955, depois que Lana e sua mãe, Maria Zakharenko, deixaram Natalie Wood no Chateau Marmont em Los Angeles para se encontrar com Kirk. O site norte-americano Variety entrou em contato com Michael Douglas, filho de Kirk Douglas, em busca de uma declaração, mas recebeu como resposta apenas a seguinte frase: “que ambos descansem em paz”, assim se referindo aos envolvidos que já estão mortos.

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Vale lembrar que não é de hoje que circulam boatos sobre esse caso. Na biografia Natalie Wood: The Complete Biography, de Suzanne Finstad, a autora cita que Natalie Wood foi realmente estuprada por alguém muito famoso, mas acabou omitindo o nome do suposto criminoso, ao qual se referiu apenas como “ídolo de infância de Natalie Wood, uma estrela de cinema poderosa e casada, com mais de vinte anos do que ela”. Ou seja, a descrição bate. No mesmo livro, é citado que o episódio teria sido física e verbalmente muito violento. Em Little Sister, Lana Wood disse que com a revelação estava quebrando uma promessa feita à irmã, a de que nunca revelaria esse caso, mas que está fazendo isso por acreditar que os tempos mudaram: “Tenho certeza de que ela vai me perdoar por finalmente quebrar essa promessa”, escreve Lana.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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