Selton Mello, um dos atores mais talentosos e versáteis do cinema brasileiro, vive um momento marcante em sua carreira, com sucessos de público que consolidam sua posição como um dos principais nomes das bilheteiras no Brasil. Na corrida ao Oscar, Ainda Estou Aqui, já acumula 3,4 milhões de espectadores em território nacional desde sua estreia, em 07 de novembro de 2024. Já O Auto da Compadecida 2, que chegou aos cinemas nacionais em 25 de dezembro de 2024, acaba de ultrapassar a marca de 3 milhões de espectadores, com apenas três semanas em cartaz.
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Tais números evidenciam seu apelo popular e a confiança do público em seu trabalho. Neste cenário, Selton Mello se junta a um especial grupo de artistas que dominaram as bilheteiras nacionais, trazendo à tona a relevância de seu nome na indústria cinematográfica do país.
SELTON MELLO: SUCESSOS ANTERIORES
Antes dos badalados projetos de 2024, Selton Mello – que estreou no cinema em Uma Escola Atrapalhada (1990) – já deixou sua marca na história do circuito nacional com sucessos de público anteriores. Estão na lista os projetos O Auto da Compadecida (2000), Lisbela e o Prisioneiro (2003), Meu Nome Não É Johnny (2008) e O Palhaço (2011), com 2,6 milhões, 3,1 milhões, 2,1 milhões e 1,4 milhão de espectadores, respectivamente.
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SELTON MELLO: ADENDO INTERNACIONAL
Não custa ressaltar que Selton Mello atuou por muitos anos como dublador. Portanto, vale destacar que, emprestando sua voz, esteve envolvido em filmes internacionais badalados, como Karatê Kid 2: A Hora da Verdade Continua (1986), dublando Ralph Macchio, Os Goonies (1985), dublando Josh Brolin, e Indiana Jones e a Última Cruzada (1989), dublando River Phoenix. As animações A Nova Onda do Imperador (2000), no papel de Kuzco, e Irmão Urso (2003), como Kenai, também são destaques de sua trajetória.
SELTON MELLO ENTRA PARA O TIME
Quando falamos sobre campeões de bilheteira no Brasil, nos referimos a atores e atrizes que construíram uma carreira sólida ao protagonizar ou integrar elencos de filmes que, ao longo do tempo, se tornaram fenômenos de público. Xuxa Meneghel, por exemplo, foi um ícone da televisão e do cinema nos anos 1980 e 1990. Com imagem voltada para o público infantojuvenil, foi sucesso com Super Xuxa contra Baixo Astral (1988), que levou 2,8 milhões de pessoas aos cinemas. Criando relação de intimidade com as crianças brasileiras, filme após filme, Xuxa conseguiu conquistar a atenção do público, e com produções como Xuxa Requebra (1999) e Xuxa em O Mistério de Feiurinha (2009), sua popularidade nas telonas não diminuiu.
Já Renato Aragão, como Didi, alcançou o status de estrela de cinema com a franquia Os Trapalhões, que não só durou décadas, mas também se consolidou como uma das mais poderosas marcas de entretenimento no Brasil. Filmes como e Os Trapalhões na Guerra dos Planetas (1978) e Os Trapalhões na Serra Pelada (1982) fizeram história, sempre com altas bilheteiras nas décadas em que foram lançados. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), por exemplo, ocupa a posição 14 das maiores bilheterias da história do Brasil. O apelo de Renato transcendeu o cinema, refletindo sua forte presença na televisão e em outras áreas de entretenimento, mantendo sua popularidade até os dias de hoje.
Mais recentemente, Ingrid Guimarães ocupou esse posto com a saga De Pernas pro Ar. Em filmes lançados entre 2010 e 2019, Ingrid levou mais de 9 milhões de pagantes aos cinemas. Outro destaque é o falecido ator Paulo Gustavo, que foi um dos maiores campeões de bilheteira do cinema brasileiro com a franquia Minha Mãe é uma Peça. Seu personagem icônico, Dona Hermínia, conquistou uma legião de fãs. Minha Mãe É uma Peça 3, por exemplo, é a segunda maior bilheteria nacional de todos os tempos, com 11,6 milhões de espectadores.
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