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Sem Chadwick Boseman, como a Disney seguirá com Pantera Negra?

Publicado por
Marcelo Müller

A repentina morte do ator Chadwick Boseman nesta sexta-feira, 28 de agosto, após uma batalha de quatro anos contra um agressivo câncer de cólon, impôs uma encruzilhada enorme aos executivos da Disney. Afinal de contas, além da dor enorme pela perda da vida humana, do colega celebrado por todos os demais “Vingadores” em redes sociais desde que a notícia do falecimento veio à tona, é de esperar que os produtores estejam quebrando a cabeça para saber como dar sequência à participação do Pantera Negra dentro do Universo Cinematográfico Marvel. Para começo de conversa, qualquer passo a ser dado daqui para adiante precisa ser milimetricamente calculado. Simplesmente colocar um ator substituto? Deslocar o manto real a outro personagem já existente? As possibilidades são muitas. De acordo com o The Hollywood Reporter, o chefão do Marvel Studios, Kevin Feige, soube da condição terminal do ator apenas no dia 28, quando recebeu um e-mail cerca de uma hora antes da morte do astro.

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Uma fonte próxima a Boseman disse que ele estava confiante de que venceria o câncer e seguiria normalmente a sua carreira, isso até uma semana antes de não suportar a batalha inglória contra a doença. Visivelmente mais magro, ele estava inclusive se programando para começar a bateria de exercícios e dietas em setembro, a fim de recuperar a forma física ideal ao rei de Wakanda. O THR pondera que colocar outro ator para viver T’Challa pode ser arriscado, inclusive pela natureza icônica que Boseman adquiriu. Há quem diga que uma possibilidade já discutida é fazer de Shuri (Letitia Wright) a nova Pantera Negra, assim alinhando o filme a eventos acontecidos nas histórias em quadrinhos. E você, o que acha que deveria ser feito nessa situação?   

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.