A Sessão da Tarde desta quinta-feira, 27, traz um nome recorrente das comédias exibidas na faixa da Rede Globo: Eddie Murphy. No entanto, em Mr. Church (2016), o ator mostra sua versatilidade atuando em um drama, gênero no qual surfou poucas vezes na carreira. No elenco também estão Britt Robertson, Natascha McElhone, Xavier Samuel e Mckenna Grace. Mas a pergunta que fica é: o longa é baseado em história real? A resposta é: sim! Siga o fio e saiba mais!
Na Sessão da Tarde de hoje, seguimos a história de uma amizade que se desenvolve quando uma menina e sua mãe doente contratam os serviços de um cozinheiro talentoso. O que começa como um acordo de seis meses se estende por 15 anos e cria um vínculo que dura para sempre.
Mr. Church (2016) é inspirado em uma história real vivida pela roteirista Susan McMartin, que também trabalhou nas séries Californication, em 2007, e Dois Homens e Meio, entre 2011 e 2014. Em 2011, na Patch, McMartin escreveu um artigo intitulado “The Cook Who Came to Live With Us”, no qual relata ter conhecido o verdadeiro “Mr. Church” quando era criança, durante o período em que sua mãe enfrentava um diagnóstico de câncer. Esse homem, cujo nome verdadeiro não foi revelado, entrou na vida delas inicialmente como cozinheiro, mas acabou se tornando uma figura paterna e um mentor para Susan.
Segundo ela, além de suas habilidades culinárias, “Mr. Church” era um artista multifacetado: talentoso músico de jazz, pintor e designer. Ele também era um ávido leitor e incentivou Susan a explorar a literatura clássica, estabelecendo uma biblioteca em sua casa. Essa influência foi crucial para que ela desenvolvesse sua paixão pela escrita.
Após o falecimento de “Mr. Church” e o nascimento de sua filha, Susan sentiu a necessidade de conectar essas duas partes importantes de sua vida. Durante uma caminhada matinal, a frase “Henry Joseph Church poderia ter sido qualquer coisa que quisesse ser. Ele escolheu cozinhar” veio à sua mente, servindo como catalisador para o roteiro que viria a ser Mr. Church.
Embora o filme seja baseado em eventos reais, McMartin tomou algumas liberdades criativas para fins narrativos. Por exemplo, no filme, a mãe da protagonista não sobrevive ao câncer, enquanto, na realidade, a mãe de Susan superou a doença.
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