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A atração da Sessão da Tarde desta sexta-feira, 11, foi lançada em 2016. Trata-se de Meu Amigo, o Dragão, título que é recomendado para toda a família. No entanto, vale lembrar, a obra é uma refilmagem de um clássico da Disney que estreou em 1977. Afinal, quais as principais diferenças entre o original e o remake? Siga o fio e fique por dentro!

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SESSÃO DA TARDE: MEU AMIGO, O DRAGÃO

Na Sessão da Tarde de hoje, órfão, o pequeno Pete cansa de ser abusado pelos pais adotivos e foge de casa. Ele passa a viver numa densa floresta ao lado do amigo Elliot, um gigante dragão que desperta a curiosidade de moradores da região.

MEU AMIGO, O DRAGÃO: 1977 VS. 2016

Lançado em 1977, Meu Amigo, o Dragão era um típico musical da Disney, com números cantados, humor leve e a curiosa mistura de atores reais com animação tradicional em 2D. A produção, ambientada em uma vila pesqueira no início do século XX, girava em torno de Pete, um menino órfão, e Elliott, um dragão cartunesco e atrapalhado que podia desaparecer quando queria.

Sessão da Tarde: Meu Amigo, o Dragão (1977)
Sessão da Tarde: Meu Amigo, o Dragão (1977)

A versão de 2016, dirigida por David Lowery, não apenas atualizou o enredo, como o reinventou por completo, eliminando o formato musical, deslocando a narrativa para uma floresta contemporânea e apostando num tom mais sério e emocional, mais próximo de um drama familiar do que de uma comédia infantil. O próprio Lowery, ao site IGN, descreveu o projeto como uma “re-invenção”, não apenas um remake, afirmando que se inspirou em filmes como Meu Amigo Totoro (1988) e A Viagem de Chihiro (2001), ambos de Hayao Miyazaki, para criar a atmosfera contemplativa e mágica da história.

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Outro grande contraste entre as duas versões está na representação do dragão. Em 1977, Elliott era completamente animado à mão, com cores vibrantes e aparência caricata. Já em 2016, a criatura ganhou uma repaginação completa com efeitos visuais em CGI, mas, curiosamente, o diretor optou por uma versão peluda, quase canina, distante da imagem clássica de dragões escamosos.

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Na mesma entrevista, o realizador destacou: “não queríamos que ele parecesse ameaçador. Queríamos que fosse como um grande bicho de pelúcia, que as crianças quisessem abraçar”. A equipe de efeitos visuais da Weta Digital, a mesma da saga O Senhor dos Anéis, criou um dragão que se movia com leveza e transmitia emoções sutis. Apesar das diferenças marcantes, ambos filmes compartilham o núcleo afetivo da amizade entre Pete e Elliott, mostrando como uma boa história pode ser recontada sob novas lentes e ainda tocar corações de gerações distintas.

Sessão da Tarde: Meu Amigo, o Dragão (2016)
Sessão da Tarde: Meu Amigo, o Dragão (2016)

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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