A Sessão da Tarde desta quarta-feira, 12, reserva espaço para filme que levou diversos espectadores às lágrimas. Lançado em 2017, Quatro Vidas de um Cachorro foi sucesso de bilheteria, arrecadando US$ 205 milhões ao redor do globo, sob orçamento de US$ 22 milhões. Mas você sabia que a obra enfrentou polêmicas envolvendo maus-tratos antes de chegar aos cinemas? Siga o fio e saiba mais!
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SESSÃO DA TARDE (12/02/2025): QUATRO VIDAS DE UM CACHORRO (2017)
Na trama do longa, baseado em livro de W. Bruce Cameron, de 2010, um cachorro morre e reencarna várias vezes na Terra. Embora encontre novas pessoas e viva muitas aventuras, ele mantém o sonho de reencontrar Ethan, o seu primeiro dono, que sempre foi seu maior amigo. Dennis Quaid, Britt Robertson, Josh Gad, Logan Miller e K.J. Apa estão no elenco.
QUATRO VIDAS DE UM CACHORRO (2017): POLÊMICAS
Em janeiro de 2017, quando Quatro Vidas de um Cachorro chegou aos cinemas, logo se viu no centro de uma grande controvérsia após a divulgação de um vídeo (final da matéria) pelo site TMZ. Nas imagens, um pastor-alemão aparenta ser forçado a entrar em uma piscina com águas turbulentas durante as filmagens, gerando acusações de maus-tratos aos animais no set. A repercussão foi imediata, levando a organização PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) a convocar um boicote ao filme.
Em resposta, a Amblin Entertainment e a Universal Pictures, responsáveis pela produção e distribuição do longa, emitiram um comunicado afirmando que seguiriam “protocolos rigorosos para garantir um ambiente seguro e ético para os animais envolvidos”. Eles também anunciaram uma investigação para apurar o incidente. Em eventos de promocionais, posteriormente, o diretor Lasse Hallström declarou ter ficado “profundamente perturbado” com o vídeo e afirmou não ter testemunhado tais ações durante as filmagens.
Em fevereiro do mesmo ano, uma investigação, conduzida pela American Humane Association, concluiu que o vídeo havia sido editado de forma a descontextualizar os eventos no set. A organização afirmou que “nenhuma crueldade intencional foi cometida contra os animais durante as filmagens e que medidas de segurança adequadas foram implementadas”. Sites como o TheWrap questionaram a motivação por trás do vazamento do vídeo, que ocorreu 15 meses após sua gravação, justamente às vésperas da estreia do filme.
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Apesar das conclusões da investigação, organizações de direitos dos animais, como a PETA, mantiveram críticas ao tratamento do cão durante as filmagens. O PETA argumentou que, independentemente da edição do vídeo, o animal “mostrou, claramente, relutância em realizar a cena aquática”. Confira o vídeo abaixo:
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