A Sessão da Tarde desta quinta-feira, 13, reserva espaço especial para uma veterana estrela de Hollywood: Shirley MacLaine. A vencedora do Oscar é a estrela principal de A Última Palavra, comédia dramática lançada em 2017. Ao lado de Amanda Seyfried, conta uma história que permite discutir a ideia de reescrever o próprio legado. Siga o fio e saiba mas!
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SESSÃO DA TARDE (13/03/2025): A ÚLTIMA PALAVRA
Em A Última Palavra, Harriet é uma mulher bem-sucedida nos negócios. Ela decide escrever em seu obituário os grandes feitos de sua vida. Depois de contratar uma jornalista e não ficar satisfeita com o trabalho, decide cair na estrada em busca de sua história.
A ÚLTIMA PALAVRA: O CONTROLE DE SUA HISTÓRIA
O gesto da personagem de Shirley, que poderia parecer excêntrico, revela uma reflexão mais profunda: a necessidade de revisitar o passado, consertar erros e deixar uma marca positiva. O filme da Sessão da Tarde de hoje transforma o obituário em uma metáfora poderosa para a oportunidade de reescrever a própria história, mesmo quando parece tarde demais.
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Em entrevista ao programa Today, Shirley destacou como o roteiro do filme da Sessão da Tarde de hoje a atraiu justamente por explorar a possibilidade de “corrigir” percepções que outros terão após nossa partida. “Todos pensamos em como seremos lembrados, mas poucos têm coragem de encarar essa pergunta em vida”, comentou a atriz. Harriet, ao revisar sua trajetória, percebe que suas conquistas profissionais não são suficientes para definir quem ela é – há lacunas emocionais e relações quebradas que precisam ser consertadas.
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Curiosamente, a prática de revisar a própria história em vida não está restrita à ficção. Em estudo publicado na revista Memory Studies, em 1996, pesquisadores analisaram como pessoas idosas frequentemente reescrevem memórias para aliviar arrependimentos e reforçar aspectos positivos de suas trajetórias. Esse processo de “narrativa redentora” não só ajuda a lidar com questões não resolvidas, como também contribui para um senso de paz interior e controle simbólico sobre a vida que se encerra.
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