Sessão da Tarde de hoje (28/03) :: Kung Fu Yoga tentou unir China e Índia, mas desagradou um dos países

Publicado por
Redação Papo de Cinema

A atração da Sessão da Tarde desta sexta-feira, 28, apostou nas principais bilheterias da Ásia para se tornar sucesso no continente em 2017. Kung Fu Yoga, estrelado pelos chineses Jackie Chan, Aarif Lee e Yixing Zhang, é ambientado na Índia e fez US$ 257,7 milhões em bilheteria global, a partir de orçamento de US$ 65 milhões. No entanto, um dos países não ficou satisfeito com a representação. Siga o fio e entenda a polêmica!

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SESSÃO DA TARDE (28/03/2025): KUNG FU YOGA

Na Sessão da Tarde de hoje, um professor de arqueologia, reconhecido mundialmente, parte junto com sua equipe em busca da localização de um cobiçado tesouro indiano. Entretanto, um grupo de mercenários os intercepta e eles deverão recorrer ao seu conhecimento para sobreviver.

KUNG FU YOGA: UNIÃO CHINA E ÍNDIA

​A relação entre Índia e China no cinema de ação tem se fortalecido nos últimos anos, refletindo uma tentativa de aproximação cultural e econômica entre as duas nações. Kung Fu Yoga (2017) buscou mesclar elementos das tradições cinematográficas chinesa e indiana, visando atrair públicos de ambos os países.​ Porém, a recepção variou bastante. Na China, foi sucesso de bilheteria, representando nada menos que US$ 254,5 milhões da bilheteria total. Já na Índia, a produção enfrentou críticas. Segundo matéria do The Guardian, indianos acusaram a obra de “perpetuar estereótipos culturais considerados ultrapassados e ofensivos”. Publicações indianas também apontaram que o filme “reforça visões estereotipadas da China sobre a Índia, com cenas que incluem encantadores de serpentes e referências a práticas místicas”. ​

Sessão da Tarde (28/03/2025): Kung Fu Yoga

Ademais, alguns diálogos do filme foram interpretados como propaganda do governo chinês. Por exemplo, há uma cena em que um oficial solicita ao personagem de Jackie Chan que apoie a “Iniciativa do Cinturão e Rota”, um plano econômico pan-asiático promovido pela China. Essa inclusão foi vista por críticos como uma tentativa de promover interesses políticos chineses por meio do cinema. ​Essas controvérsias destacam os desafios enfrentados em coproduções internacionais que buscam equilibrar sensibilidades culturais distintas. A representação estereotipada de culturas pode não apenas prejudicar a recepção de um filme em mercados específicos, mas também afetar as relações culturais entre os países envolvidos.​

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