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Figurinha carimbada da Sessão da Tarde, Eddie Murphy está de volta à faixa da Rede Globo para promover risadas. Desta vez, a atração é Dr. Dolittle 2, projeto que, em 2001, arrecadou US$ 176,1 milhões em bilheteria global, sob orçamento de US$ 70 milhões, ao contar novamente a história do médico que pode falar com os animais. Mas você sabia que a obra – que é uma sequência de Dr. Dolittle (1998) – teve um dos animais da trama quase sindicalizado? Siga o fio e fique por dentro!

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SESSÃO DA TARDE: DR. DOLITTLE 2

Na Sessão da Tarde de hoje, o dom de se comunicar com os animais leva Dr. Dolittle a mais uma aventura. Agora, o médico preferido dos animais segue para a floresta para tentar evitar a extinção de uma raça de ursos. Dolittle faz de tudo para transformar o urso de circo Archie no par ideal para a ursa Ava, mas sua missão é bem mais complicada do que parece.

Sessão da Tarde: Dr. Dolittle 2
Sessão da Tarde: Dr. Dolittle 2

DR. DOLITTLE 2: SINDICATO DE URSOS

Uma das estrelas mais cativantes de Dr. Dolittle 2 não é humano: trata-se do urso-pardo Archie, dublado na versão original por Steve Zahn. Ele conquistou o público com seu carisma atrapalhado. Mas por trás das câmeras, quem deu vida ao personagem foi um urso real, chamado Tank, treinado pelo experiente Doug Seus, o mesmo responsável por animais como o famoso urso Bart, que atuou em O Urso (1988).

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Porém, nesse processo, Tank acabou se tornando símbolo involuntário de debate delicado em Hollywood: os limites do uso de animais em produções e o que seria considerado um “trato justo” no ambiente de trabalho. Na época, segundo o Los Angeles Times, os treinadores solicitaram seguros específicos para Tank, cobrindo riscos de transporte, alimentação especializada e assistência veterinária em tempo integral, condições comparáveis às oferecidas a membros do elenco humano. Nas palavras de Doug, “Tank trabalha até três horas por dia, tem descanso monitorado e recebe atenção veterinária total. Ele não está apenas treinado, ele é protegido”.

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Embora animais não possam ser sindicalizados, o caso de Tank foi citado em debates da American Humane Association (AHA), responsável pela famosa frase “No Animals Were Harmed” que aparece nos créditos de filmes. O uso de animais vivos sempre foi controverso, e filmes como Dr. Dolittle 2 – que empregaram dezenas de espécies – estavam sob constante vigilância da AHA. De acordo com o relatório da própria associação referente ao ano de 2001, a produção seguiu todos os protocolos e foi avaliada como “livre de abusos”.

Sessão da Tarde: Dr. Dolittle 2
Sessão da Tarde: Dr. Dolittle 2

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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