O curador do festival, o jornalista carioca Rodrigo Fonseca, subiu ao palco e disse: “A memória é a tônica deste evento e a maior memória que eu tenho do Cine PE é de uma frase dita aqui, há 10 anos, pelo cineasta Carlos Reichenbach. Ele disse: ‘Dedico este filme à minha mulher, que desistiu de muitos dos sonhos dela para que eu pudesse realizar os meus’. Aqui em Olinda, eu já ouvi muitas declarações de amor, nenhuma do porte da do Carlão. Mas no amor do casal Bertini (os produtores do festival), eu percebo que o sonho de Carlão, o sonho do cinema autoral, aqui é sonhado por três mil pessoas. Viva o cinema autoral! Viva Recife, viva Olinda! Viva Lirio Ferreira, viva Cláudio Assis, viva Kleber Mendonça!”.
Até o dia 02 de maio, quando o festival termina, o Teatro dos Guararapes exibirá 13 curtas-metragens e 14 longas, sendo 22 produções nacionais e cinco internacionais (2 de Portugal, 1 da Itália, 1 da Argentina e 1 dos Estados Unidos). Dos títulos brasileiros, nove são pernambucanos (um longa e oito curtas). Para mais informações, acesse o site http://cine-pe.com.br/.
Fonte: Palavra! Assessoria em Comunicação.