Celebrando mais de uma década de longevidade, a Sessão Vitrine divulgou a relação de títulos de sua edição 2022. Marcada para começar no dia 28 de abril, em diversos cinemas do circuito nacional, a seleção apresentará longas nacionais (incluindo coproduções) inéditos que, segundo os organizadores, preza por um “recorte descentralizado e atual da produção audiovisual independente”. Desde seu lançamento, em 2011, a Sessão Vitrine já alcançou mais de 250 mil espectadores em todo o país. Pré-estreias e debates com diretores, elenco e equipe também estão previstos. A cada mês, uma nova obra será lançada e as salas que receberão as atividades podem ser conferidas no link oficial.
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Conforme dito por Felipe Lopes, sócio da Vitrine Filmes, a montagem deste ano contemplará obras exibidas em festivais populares, como Roterdã, Torino e Rio. “São diferentes olhares de cinema que apontam para o potencial plural que nossa arte tem – além de um diálogo com outras cinematografias através de coproduções com Argentina, Alemanha e Colômbia”, completa Lopes.
E vamos ao filmes. O primeiro lançamento, em 28 de abril, será Como Matar a Besta (2021), de Agustina San Martín, que mistura drama e suspense. Premiada com o Troféu AAPLA no Festival de Mar del Plata 2021, a trama segue Emilia, personagem que chega a uma cidade religiosa na fronteira entre Argentina e Brasil. Ela busca pelo seu irmão desaparecido, com quem tem assuntos obscuros e mal resolvidos. Em seguida, no dia 26 de maio, temos Seguindo Todos Os Protocolos (2021), de Fábio Leal, comédia dramática que segue um rapaz sofrendo com seus desejos na quarentena e que foi exibida na Mostra Aurora da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes.
Também está na Sessão Vitrine Tantas Almas (2019), de Nicolás Rincón Gille, programado para 30 de junho. Em cena, o drama de um senhor que atravessa o rio Magdalena, o maior da Colômbia, em busca dos corpos de seus dois filhos. Virar Mar (2020) – ensaio entre documentário e ficção, de Philipp Hartmann e Danilo de Carvalho – está previsto para 28 de julho, enquanto que A Morte Habita à Noite (2020), de Eduardo Morotó, apresentado nos festivais de Havana e Roterdã, deverá ser a estreia de agosto.
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