20210510 rogen franco papo de cinema

Seth Rogen e James Franco dividiram a cena em vários projetos. Eram tipo unha e carne. Mas, os dias de parceria parece que ficarão no passado. Numa recente entrevista publicada pela revista norte-americana Sunday Times, Rogen afirmou que não pretende mais trabalhar com Franco, isso em decorrência das acusações de má conduta sexual que recaem sobre seu (ex?) amigo. Os casos vieram à tona em 2018, mais precisamente quando Franco venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator em Comédia ou Musical por Artista do Desastre (2017). Ao menos cinco mulheres relataram episódios de naturezas distintas, mas pelos quais ele chegou a ser chamado de “predador sexual”. Uma delas, a atriz Charlyne Yi, citou Rogen como facilitador, por não fazer nada diante dos crimes.

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Questionado em 2018 sobre isso, Rogen disse que continuaria a trabalhar com Franco, mas parece que as coisas mudaram. “Eu… olho para trás, para aquela entrevista em 2018, na qual comento que continuaria trabalhando com James, e a verdade é que não tenho mais esse desejo, não pretendo fazer isso agora”, disse ele à revista Sunday Times. Perguntado sobre as acusações de Yi, ele disse: “O que posso dizer é que desprezo o abuso e o assédio. Nunca encobriria ou ocultaria as ações de alguém que o faz ou mesmo intencionalmente colocaria alguém em uma situação em que estivesse perto de alguém potencialmente agressor”.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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