Seven: Os Sete Crimes Capitais fez sua première mundial em setembro de 1995, em Nova York. Em dezembro, já estava fazendo barulho mundial, o que acarretou numa bilheteria global de US$ 328,2 milhões, sob orçamento de US$ 33 milhões. Desde então, o longa, que acumula 29 vitória em festivais/premiações e foi indicado ao Oscar de Melhor Montagem em 1996, se firmou como um dos mais amados filmes dos anos 1990.
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Admirado por milhões de fãs, o thriller retorna aos cinemas (mais informações no final da matéria). Mas o que explica tanto sucesso?
A ponto de se aposentar, o detetive William Somerset (Morgan Freeman) pega um último caso, com a ajuda do recém-transferido David Mills (Brad Pitt). Juntos, descobrem uma série de assassinatos e logo percebem que estão lidando com um assassino, John Doe (Kevin Spacey), que tem como alvo pessoas que ele acredita representar os sete pecados capitais.
David Fincher consolidou seu estilo visual sombrio e meticuloso em Seven, um thriller psicológico que, para muitos críticos, redefiniu algumas práticas do gênero. Seu uso inovador da fotografia escura, da composição de cenas opressivas e da criação de suspense influenciou inúmeros cineastas. Em entrevista à Empire, em 2017, Fincher afirmou que desejava produzir um filme “sem esperança”, que “mergulhasse na mente de um assassino e de seus perseguidores de forma visceral”.
Andrew Kevin Walker escreveu um dos roteiros mais icônicos da década de 1990, misturando investigação policial, crítica social e desfecho surpreendente. Segundo o próprio roteirista, em bate-papo com o The Guardian, em 2015, ele se baseou em “experiências soturnas vividas em Nova York”, sentindo a opressão da cidade e transformando-a em narrativa.
O vilão interpretado por Kevin Spacey se tornou um dos mais icônicos do cinema moderno, devido à sua frieza e meticulosidade. O conceito dos sete crimes capitais adicionou um caráter filosófico ao terror, tornando o antagonista um tanto charmoso. Fincher, em 1996, à Entertainment Weekly, revelou que manter Spacey fora da divulgação do filme ajudou a “aumentar o impacto de sua aparição”.
A estética de Seven foi influenciada pelo bleach bypass, sob comando do diretor de fotografia Darius Khondji. Esse estilo visual, caraterizado por contraste aumentado, cores desbotadas e textura prateada, cria um cenário sujo. A mesma técnica foi utilizada posteriormente em O Clube da Luta (1999).
Seven tem um dos plot twists mais impactantes conhecidos pelo público. A reviravolta acontece no clímax, quando os detetives Somerset (Freeman) e Mills (Pitt) finalmente capturam o serial killer (Spacey). Ele se entrega voluntariamente, e propõe levá-los a um local remoto para revelar as duas vítimas finais. Ao chegarem ao local, um entregador traz uma caixa misteriosa. Somerset a abre e fica horrorizado. O choque não apenas reforça a temática sombria, mas também coloca em xeque a moralidade e o equilíbrio emocional dos personagens, encerrando a trama de maneira intensa.
CINEMAS
As reexibições de Seven: Os Sete Crimes Capitais acontecem entre os dias 30 de janeiro e 05 de fevereiro, no formato tradicional e em IMAX. Diversas redes de cinema participarão da ação. Os ingressos e locais disponíveis podem ser verificados neste link.
EM CASA
Seven: Os Sete Crimes Capitais também está disponível no streaming. No momento, as plataformas Max, Google Play e Amazon Prime Video contam com o título no catálogo.
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