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Depois de aparecer em doze filmes diferentes, Jason Voorhees se tornou um dos maiores ícones do cinema de terror. Partindo do original Sexta-Feira 13 (1980), o assassino foi interpretado por diversos atores, ganhou novos traços de personalidade e até mudanças de design na famosa máscara.

No entanto, Stephen King acredita que o personagem ainda tenha uma história muito diferente a contar. Nas redes sociais, o autor afirmou: “A melhor ideia de romance que eu nunca escrevi (e provavelmente nunca farei) é I Jason, uma narrativa em primeira pessoa de Jason Voorhees, e seu destino infernal: morrer de novo e de novo no Camp Crystal Lake. Que destino infernal e existencial!”.

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As várias faces de Jason Voorhees

 

Ele continua: “Só de pensar em todos os problemas legais que precisaria enfrentar para conseguir as permissões já me dá dor de cabeça. E uma dor no coração também. Mas, de fato, alguém precisaria contar o lado de Jason nessa história. A Blumhouse poderia fazer como filme”. O autor faz referência à produtora responsável por O Homem Invisível (2020), Corra! (2017) e A Morte te Dá Parabéns (2017), entre outros.

De fato, a ideia de uma nova versão pelo ponto de vista do vilão poderia ser interessante por mergulhar na mente de um psicopata com um histórico familiar traumático. Os adversários em filmes de terror slasher não costumam ter uma psicologia particularmente desenvolvida, de modo que o filme proposto por Stephen King constituiria uma bela oportunidade de reparar isso.

No entanto, a saga Sexta-Feira 13 constitui o alvo de uma intensa batalha legal entre Sean S. Cunningham e Victor Miller, ambos reclamando os direitos pela marca. Os procedimentos legais têm impedido novos filmes em torno do personagem de Jason desde 2009. Por isso, é improvável que a ideia de I Jason saia do papel tão cedo, mesmo com apoio de um dos maiores escritores de terror de todos os tempos.

Você gostaria de descobrir a trama pelo ponto de vista de Jason?

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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