20200507 spike lee papo cinema

Algum duvida de que as drogas para disfunção erétil causaram uma verdadeira revolução sexual? Pois bem, talvez pensando nesse ainda pouco explorado aspecto da nossa sociedade contemporânea, o cineasta Spike Lee decidiu abraçar o desafio de dirigir um filme sobre a concepção do Viagra, remédio do laboratório Pfizer que se tornou emblemático. Na verdade, o aclamado diretor assina o roteiro do projeto ainda sem título divulgado junto com Kwame Kwei-Armah. E as informações promissoras não param por aí. As canções serão escritas pela dupla Stew Stewart e Heidi Rodewald, responsáveis pelo espetáculo Passing Strange, vencedor do Tony, prêmio teatral estadunidense equivalente ao Oscar cinematográfico. A trama é baseada no artigo All Rise: The Untold Story of The Guys Who Launched Viagra, publicado por David Kushner na revista Esquire.

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A inspiração vem dos eventos reais que culminaram com o lançamento estrondoso do Viagra. Os pesquisadores estavam em busca de uma droga para tratamento de dores no tórax relativas ao funcionamento do coração e acabaram se deparando com as propriedades revolucionárias do medicamento para diminuir os efeitos das disfunções eréteis. A pequena pílula azul teve um impacto imediato no mercado global. “Em primeiro lugar, agradeço a minha mãe por ter me levado, arrastado, para assistir aos filmes de ‘gente cantando e dançando’ desde quando eu ainda era um garoto de fraldas crescendo nas ruas do Brooklyn. Eu não queria ver aquilo, queria brincar com meus amigos de bairro (…) Finalmente, entrando na minha quarta década como cineasta, vou fazer meu filme de ‘gente cantando e dançando’ e mal posso esperar”, disse Lee num comunicado ao site norte-americano Deadline. Ainda não há cronograma definido para o início dos trabalhos.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.
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