O diretor Stanley Donen morreu no último sábado, dia 23, aos 94 anos. Vítima de um ataque cardíaco, o realizador era conhecido por seu trabalho nos clássicos Um Dia em Nova York (1949), Cantando na Chuva (1952) e Sete Noivas para Sete Irmãos (1954). Selecionado para o Festival de Cannes com Cinderela em Paris (1957) e para o de Berlim com Movie Movie: A Dupla Emoção (1978), foi homenageado com o Leão de Ouro no Festival de Veneza pelo conjunto da sua obra em 2004. Ao longo de sua carreira, de mais de 50 anos, recebeu cinco indicações ao Directors Guild of America Awards, a premiação do Sindicato dos Diretores de Hollywood. Apesar de nunca ter recebido o principal prêmio da Academia, foi homenageado com um Oscar honorário em 1998. Era considerado um dos realizadores favoritos de astros com Fred Astaire, Frank Sinatra, Audrey Hepburn, Sophia Loren, Gregory Peck, Gene Kelly e Doris Day, entre tantos outros, e apontado como o último dos cineastas da Era de Ouro de Hollywood ainda vivo.
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Donen nasceu em Columbia, na Carolina do Sul, nos EUA, em 13 de abril de 1924. Estreou como diretor em Um Dia em Nova York (1949), com Gene Kelly. Entretanto, alçou fama a partir de Cantando na Chuva (1952), filme que viria a se tornar um clássico do cinema mundial. Ex-dançarino da Broadway, era chamado de o ‘rei dos musicais americanos’, apesar de ter se aventurado também por outros gêneros. Seu último trabalho foi a comédia Feitiço do Rio (1984), com Michael Caine e ambientado no Rio de Janeiro. Quem confirmou a sua morte foi um dos seus filhos, Mark Donen.
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