Nem Quentin Tarantino, nem Noah Hawley (de Fargo). Entre tantos diretores que apresentaram projetos aos estúdios Paramount para sequências de Star Trek, aquele que assinou contrato com a empresa foi um relativo desconhecido no cinema: Matt Shakman, que vai dirigir seu primeiro longa-metragem com o filme ainda sem título, previsto para 9 de junho de 2023.
Apesar de ser um novato no cinema, Shakman tem ampla experiência dirigindo episódios de séries. Ele trabalhou em House (2007 – 2012), Mad Men (2012), Fargo (2014), Revenge (2011 – 2015), The Good Wife (2014 – 2016), Game of Thrones (2017), The Boys (2019), Succession (2019) e The Great (2019), além de assinar nove episódios de WandaVision.
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Pela série de Marvel, acaba de ser indicado ao segundo Emmy da carreira (ele já tinha concorrido ao troféu por The Great). Shakman também foi indicado a dois DGA Awards, o prêmio do sindicato dos diretores, por WandaVision e Game of Thrones. Ele também possui ampla experiência como produtor, o que pode ter interessado à Paramount pela visão ampla da indústria.
O novo filme de Star Trek também definiu suas roteiristas. Lindsey Beer (Sierra Burgess É uma Loser, 2018) e Geneva Robertson-Dworet (Capitã Marvel, 2019) assinam a nova história, que será produzida por J.J. Abrams. Ainda não se sabe se a franquia parte para um reinício, com elenco inteiramente novo, ou se retoma o grupo liderado por Chris Pine no papel do Capitão Kirk. Ele já interpretou o personagem em quatro oportunidades: Star Trek (2009), Além da Escuridão: Star Trek (2013) e Star Trek: Sem Fronteiras (2016), além de fazer a voz do herói no videogame da franquia.