Muitos acharam um desperdício a forma como Star Wars: A Ascensão Skywalker (2019) terminou a terceira trilogia cinematográfica da saga Star Wars. Claro que também teve gente satisfeita, o filme arrecadou mais de US$ 1 bilhão nas bilheterias, mas foi, sem dúvida, um encerramento meio anticlimático. Por outro lado, The Mandalorian (2019-), derivado televisivo do universo criado por George Lucas, foi bastante elogiado nas praças onde o Disney+ já opera – no Brasil ainda não, que vacilo. Num evento destinado a investidores, realizado recentemente nos Estados Unidos, o chefão da Disney, Bob Iger, falou que haverá um hiato cinematográfico e que a televisão terá prioridade sobre Star Wars nos próximos anos.
LEIA MAIS
Star Wars :: “É um erro agradar os fãs ao invés de desafiá-los”, diz Rian Johnson
Mônica Toy ganha episódio especial no clima de Star Wars
Hamilton :: Disney paga uma fortuna por filme baseado no sucesso da Broadway
Essa estratégia é relativamente nova. Num passado e numa galáxia não tão distantes assim, a ideia era investir massivamente em filmes derivados, especialmente após o sucesso de Rogue One: Uma História Star Wars (2013). Mas, o caldo começou a desandar depois que outro spin-off, Han Solo: Uma História Star Wars (2018), naufragou nas bilheterias e teve críticas, quando muito, bastante mornas. Iger aproveitou para confirmar que a segunda temporada de The Mandalorian chega ao Disney+ em outubro deste ano e que existe a possibilidade do desenvolvimento de outros programas estrelados por coadjuvantes da série.
Se trata de uma grande mudança de estratégia e paradigmas. Um estúdio enorme explorando uma franquia não menos gigante mais na televisão que no cinema. Como você acha que isso impacta a produção de blockbusters como um todo?