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Neste sábado, 26, o Supercine apresenta O Auto da Compadecida, obra que transcendeu o entretenimento para se tornar um marco cultural brasileiro. Baseado na peça homônima de Ariano Suassuna, o filme de 2000, dirigido por Guel Arraes e que recentemente ganhou a sequência O Auto da Compadecida 2 (2024), conquistou o público e a crítica, tornando-se um dos maiores sucessos do cinema nacional. Mas essa adaptação conquistou o próprio autor? Suassuna, vale lembrar, era conhecido por sua resistência a adaptações de suas obras. Siga o fio e relembre! ​

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SUPERCINE: O AUTO DA COMPADECIDA

A trama do Supercine acompanha as aventuras de João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello), dois sertanejos pobres e astutos que enfrentam diversas situações cômicas e dramáticas no sertão nordestino. Com uma mistura de humor, crítica social e elementos religiosos, o longa retrata a luta dos personagens por justiça e sobrevivência, culminando em um julgamento celestial que questiona valores morais e sociais.​

Supercine: O Auto da Compadecida
Supercine: O Auto da Compadecida

O AUTO DA COMPADECIDA CONQUISTOU ARIANO SUASSUNA?

Ariano Suassuna, conhecido por sua postura crítica em relação às adaptações de suas obras, surpreendeu ao elogiar publicamente o filme. Ao Terra, em 2001, ele destacou a atuação de Matheus Nachtergaele como João Grilo, afirmando que o ator “consegue passar toda a esperteza do personagem, que luta contra o patriarcado rural, a burguesia urbana, a polícia, o cangaceiro e até contra o diabo”. Suassuna também elogiou Fernanda Montenegro, que interpretou Nossa Senhora, dizendo que “o rosto de Fernanda agora vai se juntar, na minha memória, ao de Socorro Raposo, a primeira atriz a interpretar o papel, no Recife”.​

Supercine: O Auto da Compadecida
Supercine: O Auto da Compadecida

Essas declarações demonstram como a adaptação de Guel Arraes conseguiu capturar a essência da obra original, respeitando sua linguagem e valores culturais. O enredo tornou-se um exemplo de como uma adaptação pode honrar e revitalizar uma obra.​

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Fanático por cinema e futebol, é formado em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Feevale. Atua como editor e crítico do Papo de Cinema. Já colaborou com rádios, TVs e revistas como colunista/comentarista de assuntos relacionados à sétima arte e integrou diversos júris em festivais de cinema. Também é membro da ACCIRS: Associação de Críticos de Cinema do Rio Grande do Sul e idealizador do Podcast Papo de Cinema. CONTATO: [email protected]

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