Atualmente, quando se discute a importância de protagonistas femininas fortes em Hollywood, não condicionadas aos relacionamentos amorosos com homens, um exemplo que retorna com frequência é Thelma & Louise (1991). O filme de Ridley Scott, vencedor do Oscar de melhor roteiro original, se tornou um marco na representação de mulheres na indústria. Na trama, duas amigas (Susan Sarandon e Geena Davis) partem numa aventura, sendo perseguidas pela polícia.
“Quando estávamos filmando Thelma & Louise trinta anos atrás, não tínhamos ideia do impacto cultural que ele continuaria a ter por décadas. Naquela época, era revolucionário ter duas mulheres num filme sem serem inimigas, divertindo-se juntas na tela. Esta foi uma das principais inovações”, comentou Susan Sarandon.
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Em comemoração aos 30 anos do clássico, as duas atrizes se reúnem para um evento beneficente dia 18 de junho, em Los Angeles. Elas participam de um debate com a imprensa e o público num drive-in, antes de uma sessão especial do filme ao pôr do sol. Os fundos arrecadados serão revertidos ao LA Regional Food Bank e ao The Geena Davis Institute on Gender in Media.
Segundo Davis, “a maior surpresa veio da reação ao filme. Thelma e Louise terminam se jogando num penhasco, e mesmo assim os espectadores ficaram empolgados com a história delas. Isso me fez perceber como são raras as oportunidades dadas às mulheres para saírem de um filme inspiradas e empoderadas por personagens femininas. Essa experiência mudou completamente a minha escolha de papéis dali em diante”.
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