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O ator mexicano Tenoch Huerta, que recentemente fez um enorme sucesso ao viver o príncipe Namor em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022), foi acusado publicamente de agressão sexual pela musicista e ativista María Elena Ríos. A artista utilizou suas contas oficiais em redes sociais para denunciar o suposto crime no último sábado, 10, chamando Huerta de “predador sexual”: “É muito difícil falar de abuso emocional e de poder vindo de um predador sexual amado no mundo por interpretar um personagem de um filme, como é o caso de Tenoch Huerta. Aparentemente encantador, essa é a grande característica de um narcisista, mais uma boa dose de vitimização. #JáNãoTenhoMedo. Sua fama não voltará a me intimidar”, escreveu María, que saiu do grupo antirracista Poder Prieto, do qual Huerta também faz parte, acusando a organização de acobertar o comportamento do ator.

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“Deixei muito claro na minha saída dessa sua seita que protege o violentador e predador sexual Tenoch Huerta, que não publicariam nada a respeito de mim. Mas eles vieram atrás de mim para evitar escândalos por causa do seu filme da Marvel”, continuou a musicista. Nesta segunda-feira, 12, o ator soltou uma nota à imprensa em que refuta completamente as acusações, assumindo que teve um relacionamento por ele classificado como “completamente consensual” María Elena Ríos e que durou alguns meses.

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“Nosso relacionamento foi amoroso, caloroso e de apoio mútuo. Depois que terminamos esse vínculo, no entanto, Elena começou a deturpar nossas interações tanto no âmbito privado quanto diante de grupos de amigos em comum. Como resultado, há alguns meses, contratei uma equipe jurídica para iniciar ações cabíveis para proteger minha reputação e refutar acusações irresponsáveis ​​e falsas que podem causar grandes prejuízos e danos (…) Embora eu não seja perfeito, sei que essas alegações são simplesmente falsas. E embora sempre trabalhe para melhorar, preciso contestar as afirmações falsas e ofensivas. Sou profundamente grato à minha família e às pessoas que me apoiaram e agradeço muito a todos dispostos a olhar para os fatos e refletir antes de chegar a uma conclusão falsa e injusta”, conforme consta na nota enviada à imprensa pela equipe de Huerta.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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