O MIMO Festival, o maior evento gratuito de música instrumental do Brasil, desembarca no Rio de Janeiro pela primeira vez entre os dias 13 e 15 de novembro. Além de 20 concertos e 20 workshops com grandes nomes da música, traz 23 exibições de filmes que têm a música como personagem central. As sessões serão no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, com entrada gratuita. As senhas já estão disponíveis no site .
Entre os títulos, está o documentário inédito The Amazing Nina Simone (2015). O longa-metragem, que será exibido pela primeira vez no Brasil, refaz a trajetória da emblemática cantora, compositora e instrumentista, por meio de suas canções e a partir de 50 entrevistas que mergulham em sua intimidade e destacam o seu importante papel em defesa dos direitos dos negros. O filme será exibido na abertura do festival que acontece hoje (12), às 20h30, e terá uma sessão para o grande público dia 14 de novembro (sábado). As duas exibições contarão com presença do diretor Jeff L. Lieberman. O diretor norte americano também assina os documentários Re-emerging: The Jews of Nigeria (2012) e In the Mix: 25 Days and Not a Minute More (2006).
A programação conta com filmes que destacam o universo do samba, rock, frevo, pife e reggae. Entre eles, está Sem Dentes: Banguela Records e a Turma de 94 (2015), dirigido por Ricardo Alexandre, que revela a história do selo Banguela Records, liderado por Carlos Eduardo Miranda e pelos Titãs. O festival promove ainda as primeiras exibições no Rio de Janeiro de Premê-Quase Lindo (2015), de Alexandre Sorriso e Danilo Moraes; Sete Corações (2014), de Dea Ferraz; Reverberações: Itamar Assumpção (2014), de Pedro Colombo e Claudia Pucci, e Xingu Cariri Caruaru Carioca, de Beth Formaggini.
Completam a programação os longas, 82 minutos (2015), de Nelson Hoineff; My name is now, Elza Soares (2014), de Elizabete Martins Campos; Yorimatã (2014), de Rafael Saar e Eu sou Carlos Imperial (2015), de Ricardo Calil e Renato Terra. Destaque ainda para os curtas O Clube (2014), de Allan Ribeiro; Classic Albums: O Terno (2014), de Felipe Arrojo Poroger e Araca: O Samba em Pessoa (2015), de Aleques Eiterer. A retrospectiva do ano será dedicada à vida e obra de Ney Matogrosso, com a exibição de Olho Nu (2012), de Joel Pizzini. A seleção dos filmes em 2015 ficou a cargo dos jornalistas e críticos Marcelo Janot e Heitor Augusto e da cineasta Rejane Zilles, diretora do Festival MIMO de Cinema.
(Fonte: Mniemeyer)
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