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Quem diria que John Wick se tornaria uma saga tão popular no cinema e na televisão? Quando o primeiro filme, De Volta o Jogo (2014), estreou nos cinemas, ele faturou apenas US$86 milhões nos cinemas mundiais, em circuito de 2500 salas em seu país (enquanto a maioria dos blockbusters estreia em mais de 3500 salas). No entanto, como a produção custou apenas US$20 milhões – quantia irrisória para um filme deste porte – a sequência se tornou possível.

A resposta do público foi bastante positiva ao personagem de Keanu Reeves, um matador aposentado que retorna à vida do crime quanto matam seu cachorro. Logo os até então desconhecidos diretores Chad Stahelski e David Leitch, dois dublês profissionais, se converteram em nomes cobiçados na indústria. Os próximos filmes se tornaram então mais caros e mais lucrativos: John Wick 3: Parabellum (2019) custou US$75 milhões, e faturou US$326 milhões no mundo inteiro.

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Agora, enquanto John Wick 4 não chega aos cinemas – a produção está prevista para 2022 -, Stahelski se ocupa com a série The Continental, um spin-off da franquia. Ele promete uma abordagem “totalmente diferente” das histórias com Keanu Reeves, revelando como funciona o mercado dos assassinos em série, e apresentando a história de origem de alguns personagens coadjuvantes dos filmes.

O criador promete que John Wick estará envolvido na série, mas a trama não deve ser contada do ponto de vista do personagem. “Assim como em John Wick, estou seguindo na história o que seria o período de uma semana da vida de uma pessoa, onde várias coisas acontecem e a situação acaba saindo do controle”, explicou à página Fandom.

Keanu Reeves estará ocupadíssimo enquanto isso: além de concluir as filmagens de Matrix 4 (2021), interrompidas devido à pandemia de Covid-19, ele vai estrelar o filme de ação Rally Car (2021), do mesmo diretor de Busca Implacável 2 (2012); protagonizar a minissérie Rain, sobre um assassino especializado em fazer seus crimes parecerem mortes naturais – também dirigida por Stahelski -; e promover a comédia de ficção científica Bill & Ted: Encare a Música (2020), sobre roqueiros fazendo uma viagem no tempo.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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