Considerado o pai da psicanálise, Sigmund Freud é uma das maiores personalidades da história moderna. E, como era de se esperar, ele se tornou objeto de estudo e curiosidades de vários cineastas. John Huston colocou Montgomery Clift para interpreta-lo em Freud: Além da Alma (1962). Já David Cronenberg deu a Viggo Mortensen a incumbência de vivê-lo em Um Método Perigoso (2011). Isso apenas para citar apenas duas de várias produções que tem Freud como protagonista. Numa recente entrevista, o cineasta Todd Haynes revelou que tem um forte desejo de fazer um filme sobre o austríaco antes de pensar em aposentadoria. “Preciso fazer um filme sobre Freud antes de me aposentar completamente. Todos os dias escorregamos em direção ao autoritarismo, testemunhamos circunstâncias anti-imigração, governos conservadores e instintos fundamentalistas. E isso é apenas uma pequena parte do que Freud antecipou. Há algo muito radical e intensamente observador em seu trabalho”.
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No entanto, ainda não há planos para que esse filme se concretize (alô, alô, financiadores). Por enquanto, Haynes está às voltas com o lançamento do seu documentário The Velvet Underground (2021) sobre a banda homônima. E seu próximo projeto será Fever, cinebiografia da cantora Peggy Lee. “Peggy era tipo único de performer de sexualidade aberta, especialmente para sua época. Ela era a Mae West das canções populares (…) Algo acontece com Peggy nestes quartos que é tão estranho – parece totalmente íntimo e honesto. Ela tem uma aparência incrível, mas há algo performático também. E muita tristeza”, falou ele confirmando que o filme será estruturado a partir das performances de Peggy. Portanto, acho que teremos de esperar para ver o filme dele sobre Sigmund Freud.