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Tom Hardy diz ter noção de que o primeiro Venom não agradou grande parte da crítica

Publicado por
Marcelo Müller

A relação entre a crítica de cinema e os realizadores nem sempre é das mais amistosas. Evidentemente que não deveria ser assim, mas em alguns casos é inevitável que um texto negativo deixe no ar certa tensão. Quando Venom (2018) começou a ter divulgadas as suas primeiras avaliações, ficou evidente que a aprovação dos especialistas (de boa parte deles, claro) seria difícil de ser alcançada. No entanto, a resposta do público foi tão positiva que garantiu não apenas a sequência que chega em breve aos cinemas, como a expansão dos personagens presentes no universo do Homem-Aranha. Numa recente entrevista ao USAToday, o protagonista e produtor Tom Hardy disse que tem plena consciência de que o grosso da crítica não aprovou a primeira empreitada do simbionte nas telonas. Ele falou que fazer esse filme foi um “batismo de fogo” e não demorou a dizer que entendida o fato dos críticos odiarem ele.

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“Qualquer pessoa que diga que não lê críticas … bem, eu já fico meio cético quando alguém diz isso. Acontece que eu gosto de saber o que as pessoas estão falando, talvez para fazer algo melhor no futuro”. Os mais de US$ 800 milhões de arrecadação de Venom nas bilheterias mundiais abriram caminho para um encontro que muitos esperavam: Venom e Carnificina, o que acontece em Venom: Tempo de Carnificina (2021), filme no qual o humano e o alienígena vão aprender a conviver e logo notar que são muito mais fortes combinados do que sozinhos. Claro, em breve teremos texto sobre a sequência aqui no Papo de Cinema. Enquanto isso, bora ver o trailer? 

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.