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Tom Holland vive uma ótima fase da carreira. Ele acaba de estrelar o sexto maior sucesso de bilheteria de todos os tempos (Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, com US$ 1,69 bilhão), foi escalado para o papel principal na biografia de Fred Astaire e também estrela Uncharted, adaptação do game de sucesso. No entanto, o ator tem dúvidas quanto ao seu futuro no papel do cabeça de teia. Afinal, o contrato com a Sony se encerrou após a produção mais recente, e ainda não foi renovado.
Questionado sobre sua volta ao super-herói pelo site Deadline, ele foi bastante sincero: “A resposta verdadeira — e eu tenho feito muitas entrevistas de imprensa onde minto bastante — é que, você pode não gostar da verdade, mas eu não sei responder a essa pergunta. Sem Volta para Casa, para mim, foi a experiência mais especial que eu poderia imaginar. Não sei, mas uma parte de mim sente que esta é a hora perfeita de pular deste prédio e balançar rumo ao pôr do sol, e deixar o próximo jovem sortudo vestir o uniforme”.
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O ator acrescenta: “Eu sei que amo esse personagem. Eu sei que não estou pronto para dizer adeus. Mas se for a hora de dizer adeus, vou fazê-lo orgulhosamente, sabendo que conquistei tudo o que queria fazer com esse personagem”. Holland é conhecido pelas respostas espontâneas até demais, que o levaram à fama de dedo-duro em filme anteriores da Marvel.
No entanto, é improvável que o astro seja demitido depois de um sucesso tão grande. A produtora Amy Pascal já afirmou em entrevistas que gostaria de confirmar o jovem em “mais 100 filmes do Homem-Aranha, e certamente cuidará com cuidado de sua franquia de maior sucesso. A afirmação do artista pode ser considerada apenas uma ferramenta de marketing para aumentar a visibilidade do filme, ou ainda aumentar seu poder de barganha quando se sentar à mesa com os produtores para negociar o futuro. De qualquer modo, a franquia tem todos os motivos para continuar, possivelmente com Holland.

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Crítico de cinema desde 2004, membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema). Mestre em teoria de cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle - Paris III. Passagem por veículos como AdoroCinema, Le Monde Diplomatique Brasil e Rua - Revista Universitária do Audiovisual. Professor de cursos sobre o audiovisual e autor de artigos sobre o cinema. Editor do Papo de Cinema.
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