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Lançada recentemente na Netflix, a dramédia Um Ninho para Dois (2021) vem frequentando diariamente o top 10 da plataforma. Se trata de um projeto que já circulava nos corredores de Hollywood há algum tempo, incluído em 2005 na prestigiada Black List – lista de roteiros promissores ainda não produzidos. No longa-metragem, vemos um casal lidando de modos bastante diferentes com o luto pela morte subida da filha bebê deles. A esposa (Melissa McCarthy) tenta seguir adiante com o que sobrou de sua rotina enquanto o marido (Chris O’Dowd) está internado numa clínica de reabilitação psiquiátrica depois de tentar cometer suicídio. Mas, o que poucos sabem é que no roteiro os gêneros eram trocados, ou seja, a mulher estava internada e o homem seguia a vida fora de qualquer instituição. McCarthy falou um pouco sobre isso numa recente entrevista para a revista norte-americana Variety.

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A atriz disse que gostaria que o filme ajudasse especialmente os homens a normalizar discussões sobre as suas saúdes mentais: “Para ser um adulto, seja qual for o seu gênero, você precisa saber que há momentos em que vai ser quebrado e outros nos quais você será o forte. Mas, sempre acho que deve ser muito difícil para os homens mostrar fragilidade, pois eles foram criados para não chorar”. Na mesma entrevista, o cineasta Ted Melfi falou do tipo de filme que gosta de fazer: “Escolho fazer filmes q esperançosos. Acho que temos a responsabilidade, como cineastas, de apresentar coisas boas para o mundo e de colocar esperança no mundo”. Confira aqui a íntegra da crítica do nosso editor Marcelo Müller.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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