Ao que tudo indica, Daniel Craig vai mesmo se despedir de James Bond em 007: Sem Tempo Para Morrer (2021). E isso mantém um burburinho no mercado, afinal de contas o papel do espião mais famoso do cinema está prestes a ficar vago. Muito já se falou sobre candidatos e, quiçá, uma mudança mais significativa de rumo, tais como um Bond negro e, por que não, uma Bond mulher. Numa recente entrevista a Radio Times, Craig foi questionado sobre o que acharia de existir uma agente feminina assumindo a franquia depois dele: “A resposta é muito simples. Deveria haver papeis melhores para mulheres e intérpretes negros. Por que uma mulher deveria interpretar James Bond, quando na verdade o ideal existir um papel tão bom quanto James Bond para uma mulher?”. Mesmo que a produtora Barbara Broccoli, dona da franquia, já tenha sido categórica sobre sua indisposição com uma Bond mulher, o assunto volta e meia retorna à superfície.
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Recentemente, a atriz Rosamund Pike disse que James Bond era um papel “masculino demais” e que não deveria ser assumido por uma mulher. Há quem pense o contrário e cite a troca de gênero de um personagem clássico como protagonista de Doctor Who (2005-) como exemplo bem-sucedido de figura audiovisual que não tem prejuízos (pelo contrário) ao deixar para trás uma tradição masculina e abraçar as potencialidades do feminino. O debate é ótimo, rende boas discussões, mas ao que tudo indica os novos tempos influenciarão a saga 007 James Bond apenas no que diz respeito ao retrato das coadjuvantes. E aí, o que você acha disso?
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