20210705 vladimir menshov papo de cinema

O cineasta russo Vladimir Menshov morreu nesta segunda-feira, 05, aos 81 anos, vítima da Covid-19. O anúncio foi feito pela Escola Estatal de Cinema de Moscou (VGIK) e confirmado pelos estúdios Mosfilm, também de Moscou. “Acabei de ficar sabendo de sua morte. Sabíamos que ele estava com Covid-19, mas, ao que tudo indicava era uma forma branda da doença. Essa notícia é absolutamente horrível e inesperada. Sua morte arranca uma grande parte da nossa cultura comum”, disse à agência AFP o diretor Vladimir Khotinenko, presidente do departamento de longas-metragens da VGIK. O cineasta ficou conhecido mundialmente em 1981 quando venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro (atualmente a categoria chamada de Melhor Filme Internacional) com Moscou Não Acredita em Lágrimas (1980), uma das únicas estatuetas douradas conquistada por filmes produzidos na antiga União Soviética.

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Vladimir Menshov foi celebrado na Rússia também por ter dirigido a comédia Love and Pigeons (1984), um grande sucesso de bilheteria e que continua até hoje como um dos programas mais assistidos da televisão local. Sobre sua morte, também se pronunciaram o prefeito de Moscou, Sergei Sobianin (“se trata de uma perda enorme ao nosso cinema e à nossa cultura em geral”), e o presidente do país, Vladimir Putin, por meio do porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov (“o presidente expressa suas mais sinceras condolências aos familiares e amigos de Vladimir”). Antes de ser cineasta, Vladimir Menshov, que nasceu no Azerbaijão soviético, teve uma breve carreira como ator.

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Jornalista, professor e crítico de cinema membro da ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema,). Ministrou cursos na Escola de Cinema Darcy Ribeiro/RJ, na Academia Internacional de Cinema/RJ e em diversas unidades Sesc/RJ. Participou como autor dos livros "100 Melhores Filmes Brasileiros" (2016), "Documentários Brasileiros – 100 filmes Essenciais" (2017), "Animação Brasileira – 100 Filmes Essenciais" (2018) e “Cinema Fantástico Brasileiro: 100 Filmes Essenciais” (2024). Editor do Papo de Cinema.

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